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Última Ceia 

Na Última Ceia, ‘O Messias’ e três de seus discípulos sentam-se juntos em silêncio, esperando pelo que ainda está por vir.

A vida interior de cada homem e as ações futuras escondidas dos seus vizinhos, apesar da sua proximidade. Surpresa, medo, dúvida e traição.  

A jaqueta do Messias, metade dentro e metade fora da moldura, o posiciona entre o Céu e a Terra. Suas roupas o tornam comum e acessível e, ainda assim, ele transcende a mundanidade humana com uma presença etérea e características indefinidas.

Os símbolos do vinho como o seu sangue, a lã entrelaçada na sua barba e cabelo como o cordeiro sacrificial de Deus que morreu para salvar a todos nós. 

A fita num dreadlock lembra-nos o “bode expiatório” em Levítico que levou embora o pecado e que Cristo levou embora os nossos pecados quando instituiu os Santos Mistérios do seu Corpo e Sangue.

A Última Ceia (a Mística) é uma festa sobre um sacrifício. Quinta-feira Santa e Sexta-feira Santa tornam-se inextricavelmente ligadas.

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